O Oracle Open World 2016 foi um evento que reuniu profissionais que atuam no mundo Oracle em várias áreas, trocando informações e apresentando tendências. Neste evento a Oracle anunciou que sua estratégia está direcionada para o ambiente em nuvem.
A Microservice trouxe em sua bagagem, após este evento, uma visão global do que pode-se trabalhar em conjunto com a Oracle em relação ao seu vasto portfólio. “Podemos dizer que a Microservice após este evento compreendeu de uma melhor forma a estratégia que a Oracle está adotando para comercialização de seu portfolio e sua direção total para Nuvem” diz André Mengarda, gerente de serviços de infraestrutura e contratos.
Neste evento a Oracle apresentou as novidades e soluções que a transformação digital exige das tecnologias e mostrou-se como um player totalmente aderente e pronto para as organizações digitais.
Seguindo a tendência do mercado atual, a Oracle virá fortemente focada em Cloud Service, com grandes diferenciais como nuvem pública e nuvem privada, assim como nuvem híbrida, onde é possível ter o servidor on premises.
A Oracle também apostará fortemente no que ela está chamando de Software in Silicon, desenhado para o novo processador SPARC M7 utilizado no sistema operacional Solaris, no Oracle SuperCluster e em um futuro Linux que está sendo desenvolvido pela própria Oracle para executar em processadores SPARC. “Esta nova tecnologia aumenta ainda mais a segurança nos processos, levando a encriptação fim-a-fim, fazendo com que as instruções sejam levadas e executadas diretamente de dentro do processador.” Diz Jone Jarouj, DBA Oracle da Microservice.
Em conjunto com esta nova tecnologia nos processadores SPARC, a Oracle investirá fortemente em in-Memory Database, para ambientes Big Data, como também uma tecnologia chamada DAX – Data Analytics Accelerator desenhada para acelerar funções analíticas.
Um dos grandes problemas para administradores de banco de dados, era criar cópias de bases muito grandes, porque levavam muito tempo para realizer o processo. A Oracle iniciou com o 12C o conceito de bases multitenant, onde existe uma base chamada CDB (Container DataBase) e várias outras bases plugadas a ela chamadas de PDB (Pluggable Database). Como a tendência da Oracle é deixar “para trás” o conceito de non-CDB, a forma tradicional de hoje, para os que não utilizarem a tecnologia multitenant (que será uma feature paga), a Oracle fornecerá a possibilidade da criação do SingleTenant, onde não haverá a possibilidade da criação de mais de um PDB, porém, ainda haverá a existência do CDB.
Este conceito de Pluggable Databases trouxe um baixo custo em razão de toda a otimização dos recursos envolvidos, porque de vários servidores e várias bases, você poderá criar um único CDB, em um único servidor e para cada base anterior, utilizar um PDB. Lembrando que a única instância de dados existente é o CDB e não o PDB, com isto, o consumo de recurso, em especial memória, ficará extremamente reduzido.