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Armazenamento em nuvem e backup em nuvem: quais são as diferenças?

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Com a popularização da cloud computing, uma ampla gama de serviços baseados na web tem sido cada vez mais adotada nas organizações – e isso inclui o armazenamento em nuvem e o backup em nuvem

Se ambos trazem mais acessibilidade, otimização de recursos e produtividade para as rotinas de trabalho, há uma diferença definitiva entre as duas modalidades. De fato, a confusão comum entre os termos pode ser até mesmo altamente arriscada, colocando a segurança dos dados corporativos em jogo. 

Para te ajudar, recapitulamos o conceito dos dois serviços cloud a seguir, além de esclarecer as diferenças entre eles e reforçar sua importância para os negócios. Vamos lá? 

Resgatando os conceitos: backup e armazenamento em nuvem 

armazenamento em nuvem

Afinal, o que é armazenamento em nuvem?  

Como o próprio nome indica, o armazenamento em nuvem nada mais é do que um serviço baseado em cloud para guardar arquivos. Softwares populares no modelo SaaS, nesse sentido, são o Google Drive e o Dropbox, que permitem que o usuário transfira ou faça o upload dos documentos desejados para uma pasta sincronizada com a nuvem. 

No caso das empresas, vale lembrar, as soluções de infraestrutura como serviço (IaaS) são as mais indicadas, com destaque para os provedores de computação em nuvem Azure, AWS e Google Cloud Platform. 

Vantagens do armazenamento em nuvem

Contando com as vantagens típicas do ambiente cloud, esse tipo de armazenamento permite economizar espaço em HDs, discos rígidos e servidores, além de possibilitar o acesso remoto de qualquer local a partir de dispositivos conectados à internet, incluindo tablets e smartphones

A partir daí, mobilidade, compartilhamento e facilidade de edição dos arquivos são benefícios do modelo.

Outra vantagem crítica é a proteção dos dados contra falhas técnicas, panes de equipamentos, roubos e quaisquer outros danos à infraestrutura física. As informações, afinal, permanecem armazenadas em local remoto. 

É importante ter em mente, entretanto, que o armazenamento em nuvem não cria cópias de segurança dos arquivos. A função, aqui, é apenas armazená-los e centralizá-los em um servidor online.  

Não há, portanto, a chance de recuperação dos documentos caso os mesmos sejam excluídos dos dispositivos sincronizados. 

Confira também ? Migração para a nuvem: por que e como guiar uma jornada eficaz?

E quanto ao backup em nuvem ou cloud backup? 

Por sua vez, o backup em nuvem é uma solução para efetivamente criar cópias de segurança dos dados, mantendo-os seguros e disponíveis mesmo em casos de incidentes como falhas técnicas, desastres naturais, ataques cibernéticos e exclusão acidental de arquivos. 

Trata-se, portanto, de um componente essencial da estratégia de recuperação de desastres ou disaster recovery

Na prática, manter rotinas periódicas e gerenciadas de backup em nuvem permite recuperar os valiosos dados corporativos – que são duplicados em servidores remotos no ambiente cloud – caso haja perda, violação ou bloqueio dos mesmos devido a danos à infraestrutura física ou ação maliciosa de malwares, vírus e outros agentes mal-intencionados. 

A essa altura, vale a pena reforçar o papel essencial do backup na prevenção de grandes prejuízos aos negócios, incluindo até mesmo o encerramento das operações. 

Com a execução adequada do procedimento, as empresas deixam de ser reféns do cibercrime e de todos os tipos de situações adversas que possam comprometer as informações corporativas

Vantagens do backup em nuvem

Primeiro, vale mencionar que o backup em nuvem é mais seguro do que o convencional (realizado localmente em dispositivos físicos). Isso porque, como mencionamos, não há riscos de danificação da mídia de armazenamento. O processo também conta com criptografia e promove a redundância de servidores – dessa forma, a recuperação dos dados fica garantida mesmo em casos de falhas de equipamentos. 

Nesse cenário, a nuvem é considerada primordial para integrar uma estratégia sólida de backup, potencializando a proteção em um modelo híbrido (mídia local + servidores cloud). 

Outra grande vantagem é a possibilidade de automação do processo. A modalidade permite agendar os backups na frequência adequada para os diferentes níveis de prioridade de arquivos, o que elimina o risco de perda de dados devido a esquecimentos ou má execução da ação humana. O histórico das diversas versões e modificações dos documentos também fica disponível. 

Por fim, entre outros benefícios, é interessante ressaltar também a questão financeira. No modelo, as empresas reduzem seus custos com infraestrutura para backup, além de arcarem com um valor proporcional aos recursos e ao espaço utilizado. 

Saiba mais ? Backup em nuvem: o que é, quais são as vantagens e como fazer?

Quais são as diferenças entre os serviços? Entenda! 

Com o esclarecimento dos conceitos, é provável que você já tenha entendido que o armazenamento em nuvem e o cloud backup se prestam a diferentes propósitos, atendendo a necessidades distintas nas empresas. 

Como semelhança, é claro, há a base no ambiente cloud  – e vantagens como acessibilidade, otimização dos recursos e a eliminação de riscos de segurança associados à infraestrutura física. 

Agora, para ampliar a compreensão, destacamos 3 diferenças-chave entre o backup e o armazenamento em nuvem. Acompanhe: 

Atendimento a necessidades distintas 

Em poucas linhas, o armazenamento em nuvem tem como único objetivo possibilitar o acesso e a edição de documentos de qualquer local, exigindo somente um dispositivo conectado à internet. Dessa forma, ele se presta a guardar os dados na nuvem, facilitando a colaboração e aumentando a produtividade das rotinas de trabalho. 

Por sua vez, o backup em nuvem é um procedimento de segurança essencial para proteger o negócio em cenários adversos, uma vez que permite programar a realização automática das cópias dos dados em conformidade com os indicadores de RPO (Recovery Point Objective) e RTO (Recovery Time Objective). 

Na prática, essas métricas funcionam como parâmetros. O RPO determina a “idade” em que cada arquivo precisa ser recuperado (por exemplo, se uma planilha é alterada a cada 15 minutos, a última versão recuperada deve ser compatível com esse ponto no tempo). Já o RTO define o limite de tempo que o negócio pode suportar em caso de indisponibilidade de cada tipo de informação. 

Se tudo correr bem, basta recuperar todas as informações necessárias na ocorrência de problemas técnicos ou ação cibercriminosa, como o ransomware. 

Funcionamento do processo 

O funcionamento de cada processo também é diferente. No caso do armazenamento em nuvem, quer falemos de uma aplicação como o Google Drive ou do envio direto para um servidor cloud, basta fazer o upload ou transferência dos arquivos desejados. 

Já o backup em nuvem envolve um processo mais complexo, que se relaciona com os objetivos estratégicos e as necessidades de cada organização. Aqui, há a captura, a compactação e a criptografia dos dados, além do envio propriamente dito para um servidor na nuvem. 

Toda a jornada, vale lembrar, exige planejamento e a determinação de métricas como o RPO e o RTO, mencionados acima. Testes de recuperação, monitoramento contínuo e expertise para gerenciar as cópias de segurança também entram em cena. Para facilitar e documentar as etapas, guias como a Política de Backup e o Plano de Disaster Recovery são extremamente importantes. 

Dada a complexidade do procedimento, a opção por parceiros especializados na solução de backup em nuvem é cada vez mais frequente e recomendada.  

Nível de segurança 

Em se tratando do armazenamento em nuvem com o uso de aplicações SaaS, há a opção de criptografia pelo provedor (menos segura) ou a posse das chaves de encriptação pelos próprios usuários (mais segura. Há, porém, o risco de perda da chave pelo usuário: nesse caso, a codificação é irreversível). 

Por sua vez, o modelo de armazenamento IaaS responsabiliza os usuários pela segurança dos dados, seguindo o padrão da responsabilidade compartilhada. 

Quando o assunto é o backup na nuvem, a barreira de proteção da criptografia já está incluída como uma das etapas executadas pelo software. Muitas soluções, inclusive, enviam notificações para seus clientes quando a chave criptográfica é modificada. 

Nessa perspectiva, os dados permanecem criptografados na cloud até que sejam restaurados pelos negócios. Com esse protocolo, a privacidade das informações é garantida, impedindo a “leitura” e o uso efetivo do conteúdo mesmo que os hackers consigam invadir a nuvem.

Conclusão 

Não há como negar o advento da computação em nuvem: o futuro já está aqui e a migração é essencial para a transformação digital das empresas

Quando falamos sobre as diferenças entre o armazenamento e o backup em nuvem, é importante ter em mente que ambas as modalidades trazem muitas vantagens para as empresas. O backup, entretanto, se destaca por ser um pilar indispensável para assegurar a disponibilidade das informações e a própria continuidade das operações.  

Esperamos que tenha esclarecido suas dúvidas sobre os usos e objetivos do armazenamento em nuvem e do backup! Para usufruir de todos os benefícios e da segurança do ambiente cloud no seu negócio, conte com o apoio dos especialistas da Microservice! 

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